O
GOL
Todo tipo de emoção
Tem presença neste mundo,
Dependendo do lugar,
Tempo, minuto ou segundo,
Ainda mais quando o
cenário
Traz o medo incendiário
De uma briga lá no fundo.
Esse momento propício,
De abalar quem quer que
seja,
É aquele em que os
fanáticos
Dominam toda a peleja,
Chamada de futebol,
Em tarde de claro sol,
Babujada de cerveja.
Estádio superlotado
De gente feito galera,
A torcer pelo seu time,
Composto por onze feras,
Em luta com outro tanto,
E ambos provocando
encanto,
Correndo atrás de uma
esfera.
A redonda vai rolando
Pelo campo sem parar,
Perseguida pelos craques
Que aceitaram disputar
Aquela droga de couro,
Parecendo até o estouro
De uma boiada a passar.
De vez em quando um apito
A correria atrapalha;
O juiz muito durão
Não aceita qualquer
falha;
Daí ouvir os insultos,
Causadores de tumultos
Ferventes lá na canalha.
De repente um atacante
Pega a bola e dá um traço
Em dois zagueiros de vez;
Depois avista um espaço,
Na direção do goleiro
E após um tiro certeiro,
Vibra a torcida: golaço!
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