Consta também a mulher
Na formação do casal,
Na convivência da fé
E do poema floral;
A matrona da família,
Conceito de maravilha,
Igual bolo com café.
No chão da zoologia,
Onde andam os animais,
Consta tal fêmea e o
homem
Com regras bem
naturais;
Detentora de direitos;
Às vezes, com
preconceitos
Por parte dos amorais.
No islamismo a coisa é
feia,
Por ser tratada de objeto
Ou como coisa imprestável,
Um ser sempre
analfabeto;
Mas, para cá, no
Ocidente,
A mulher é mais que
gente,
Algo nobre e predileto.
Como mãe, jardim de
rosas;
Como mulher, um poema;
Como filha, uma
esperança;
Se concubina, um
dilema;
Se amada, uma estrela;
Não amada, uma novela
Em forma de estratagema.
Se zangada, uma
aflição;
Se estudante, uma
promessa;
Se contente, uma
euforia;
Se alcoólatra, uma
trepeça;
Se beata, uma moral;
Se falante, um grande
mal
Na novela que
interessa.
Se viúva, um ser
penante;
Se solteira, uma
aventura;
Separada, preocupante;
Se formada, uma
estrutura;
Afinal, merece bis
Quem galga posto de
atriz,
E viva essa criatura.
Poema extraído do livro "Cordel dos Animais, Sem Burrice Nenhuma"
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