Os animais do BC,
Filhos do Banco
Central,
São muito requisitados
No reino do capital;
Sendo animais, quase
extintos,
Vão de um até o quinto;
Monetário especial.
Na de cem, olha-se um peixe,
Denominado garoupa,
Gigantesco, com escama;
A pele serve de roupa;
Por ser bem
requisitada,
Ao ser alvo de caçada
A ganância não lhe
poupa.
A de cinquenta é a
onça,
Um outro raro mamífero,
Procurado pela pele,
Embora seja mortífero;
Encontrada na moeda
Por quem quer sair da
merda
Com um capital
prolífero.
A de vinte, o bom miquinho,
Mico-leão-dourado,
Que, na selva só faz
graça;
Apesar de procurado,
Tem a proteção do
IBAMA;
Sua extinção já reclama
Um cuidado mais ousado.
As outras, de dez e
cinco,
São as belas garça e
arara;
Enquanto esta come
frutas,
A outra, peixes e não
para,
Sendo bem
esbranquiçada;
Já a segunda, azulada,
Cada vez fica tão rara.
Enfim, a de dois reais
Coabita no oceano,
A tartaruga-marinha,
Vítima do ser humano;
Sua pesca predatória
Entristece até a
história
Com incalculáveis
danos.
Poema extraído do livro "Cordel dos Animais, Sem Burrice Nenhuma"
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