Como é bom apresentar,
Da rica zoologia
Os animais paulistanos,
Desde o bairro de Cotia
Um famoso roedor,
Pois não sabe quem
fundou
A cidade que o cria.
Ou foi falta de transporte
Ou foi greve em Santo
André;
Os animais foram de
ônibus,
Só ficou Tatuapé,
Bairro metropolitano,
Próximo de São Caetano
Onde tatu tem boné.
Passeando na cidade,
Alguém achou uma arara,
Por estar quarando ao
sol,
Chamou-a de Araraquara;
Depois soube que era
azul,
Diferente do urubu,
Cujo branco se apagara.
Um nome bem engraçado,
Ou seja tão esquisito,
Consta na fera jaguar,
Que a qualquer um deixa
aflito;
É o tal Jaguariúna,
Município que coaduna
Com a cara do distrito.
Há um estádio roedor,
Filhote de dona paca,
Que gerou Pacaembu,
Registrado numa placa,
Que propaga ser
estádio,
Mas como falou o rádio,
Não tem ali só babaca.
Time, timão e timinho
Com jogadores felizes,
Numa equipe requenguela,
Cuja sede, em Perdizes;
Qual o peixe lá do
Santos,
Mascote que gera
encanto
Por nadar dentro de
crises.
Poema extraído do livro "Cordel dos Animais, Sem Burrice Nenhuma".
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