A emoção do casamento
É algo tão magistral;
A vidinha do solteiro
É coisa paranormal;
Da noivinha, uma
mudança,
Requintada de esperança
Ante o peso do enxoval.
Vindo os dois lá do
começo,
Ou seja, lá do namoro,
Cada vez se enraizando
Com sorriso e desaforo;
Chegam enfim a decisão,
De selarem a união
Com certo aspecto de
choro.
Há casais de todo tipo;
Às vezes, um sendo
nobre,
Que foi buscar do outro
lado
Alguém de aparência
pobre;
Mas aos dois brilha o
valor,
Que vem da força do
amor,
Ornada de ouro ou de
cobre.
Quando ocorre lá na
igreja,
O tão falado casório
Sai bonito e planejado;
Mas se ocorre no
cartório,
No meio de muita
pressa,
Só a língua se
interessa,
Pelo azar do falatório.
Pra quem ama de
verdade,
Casamento é todo dia;
De acordo com a
convivência,
Lua de mel não esfria;
Só que dona
intolerância
Atrapalha a confiança,
Retirando a garantia.
Pra salvar o casamento,
Só muito amor pelos
filhos,
Quando estes se
comportam,
Sem criarem empecilhos
À santa normalidade,
Que gera felicidade
Em circunstâncias de
brilho.
Paulo Oliveira
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