POEMA - BAÍA DE SÃO MARCOS

 


Baía de São Marcos

 

Quão tão bela essa Baía,

Como vasta e majestosa;

A sua potência hidráulica

É perene e poderosa,

Replena de desafios

Para barcos e navios

Com proteções duvidosas.

 

A Baía de São Marcos,

Uma filha do oceano,

Que banha um lado da América,

Com muitos seres humanos;

Fincada na parte sul,

Sob um firmamento azul

Neste mundo americano.

 

Vai lá do Itacolomi

Rumo à Foz do Mearim,

Na direção Leste-Oeste,

Sem que o mar chegue ao seu fim;

Merece muita atenção,

Ao passar no Boqueirão,

Sob o pio dos Atins.

 

Alcântara e São Luís

São separadas por ela;

Lá no meio tem a cerca,

Revestida de procelas;

Na noite de lua cheia,

Por ali cantam sereias,

Sinceramente tão belas.

 

Por elas já navegaram

Barões, viscondes, escravos,

Raparigas, senhorinhas,

Comerciantes e bravos

Tripulantes, pescadores,

Que conheceram horrores

Bem antes de serem salvos.

 

Por ali passaram índios,

Cidadãos de toda cor,

Mas, agora, são turistas,

Que gostam do que restou

De uma vila ou de cidade,

Que já foi prosperidade,

E que a sorte lhe enganou.


Paulo Oliveira



Extraído do livro Cronologia da História de Alcântara (a ser lançado), deste autor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário