O cavalo foi trazido
Das bandas de Portugal,
Quando o Brasil era
ainda
Estado Colonial;
É da ordem dos ungulados,
Bastante valorizado,
Por ser útil sem igual.
Sua fêmea é a égua;
Não castrado, garanhão;
Seu filhote é um potro
E o irmão castrado,
capão;
O cavalo com jumento
Dá burro no cruzamento;
Se fêmea, mula; ora
não!
Tem um tal de sangue
puro,
Montado apenas por
lorde,
Com arreios prateados,
Tilintando seu recorde;
Tem ainda o de carroça,
Com trabalhos pela roça
E, se provocado, morde.
Há cavalo de batalha,
Adestrado para a
guerra;
Tem o que vive
absoluto,
A dar coice em quem lhe
ferra;
O que puxa a carruagem,
Numa especial viagem,
Em rodovia de terra.
Bonito é o cavalo
Que troteia em
cavalgada,
De agradável montaria,
Ao longo de boa
estrada;
Como aquele do hipismo,
Que salta qualquer
abismo
Para vencer e mais
nada.
O cavalo vem de longe,
Do começo da história;
Sem ele, tanto combate
Não chegaria à vitória;
A destreza desse equino
É louvável pelo tino,
Galopando até a glória.
Paulo Oliveira.
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