Não há como equiparar
Outro alguém como esse ser,
Por causa do seu amor
Pela vida do bebê,
Que palpita no seu ventre;
A todo instante, ela sente
Que o reizinho vai nascer.
Após vir à luz do sol
E depois seguir adiante,
O pequeno só recebe
Carinhos a cada instante;
Apesar dos sacrifícios
Nesse seu sagrado ofício,
Tem a vida triunfante.
Não obstante ser mulher,
De composição carnal,
Sofre e canta ao mesmo tempo,
Com seu tino maternal;
Equivalente a uma flor
Por ser a matriz do amor
Na graça celestial.
Isso é coisa lá do céu,
Essa missão biológica,
A de amar bem toda prole,
De uma gênese bem lógica;
Um mistério indecifrável,
Uma luz inapagável,
Uma lição pedagógica.
Até o próprio Jesus
Veio aqui por meu dela,
Padrão de mãe sublimante
Com a coroa tão bela;
Quem a ama, reconhece
A honraria que merece,
Essa mãe que foi donzela.
Majestosa, quando chega,
Sorrindo na fase idosa;
Cabelos brancos ou não;
Perfumada como a rosa;
Ela tem o seu lugar
Reservado lá no altar –
Mais uma estrela formosa.
Paulo Oliveira
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