Aquela casa de abrigo
Por menores habitada,
De múltiplas
procedências
E etnias variadas;
Muitos casos de
orfandade
E até de paternidade
Com histórias mal
contadas.
O passeio por ali
De quem pretende
escolher
Um menor para adotar,
Um garoto ou um bebê,
Seja menina ou menino,
Sabe bem que seu
destino
Vai mudar para valer.
Com processo de adoção
Seriamente vai lutar,
Para que um novo filho
Possa lhe acompanhar
Pela ordem do juiz;
A nova mãe, bem feliz,
Tudo tem para lhe amar.
Geralmente é um casal
O mentor desse
altruísmo,
Retirando do abandono
Com coragem e otimismo,
Esse humano que renasce
Com sorriso em sua
face,
Beijada com humanismo.
Igual a essa criança,
Outros ficam por ali,
Aguardando a sua vez,
De também poder sair
Em busca da maravilha
De um lar e de uma família
Que valoriza o existir.
Ao chegar à idade
adulta,
Vai tornar-se boa
gente,
Bem gratificado aos
pais
Por ter se tornado um
ente
Capaz de ser social,
Educado e fraternal,
Um cavalheiro decente.
Paulo Oliveira

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