O mal maior já se
sabe
A respeito deste
assunto,
Onde há a lista
oficial
Dos incontáveis
defuntos
Foi feito ou não o
teste,
Divulgado na
Internet,
Na TV e rádio
juntos.
Outras graves
consequências
Desse tal
confinamento
É não poder
trabalhar
Como antes desse
tormento,
Quando então a
vida ia
Sem qualquer
anomalia
Ou qualquer
constrangimento.
Agora a coisa
pegou,
Como bom
prisioneiro
Do espaço-casa,
onde mora,
E vive lerdo o dia
inteiro,
Como preso na
gaiola,
Buscar algo que
consola
Como os filhos, companheiros.
Por falta do que
fazer,
Sente forte uma tiriça,
Controlando o
desespero,
Recheado de
preguiça;
Vive com cara de
sono,
De tristeza e de
abandono,
Sem poder nem ir à
missa.
O pior da reclusão
É o medo e a
impaciência,
O temor da piração
Imposta pela
Ciência,
Que proíbe de
fazer
O que está no seu
querer,
Mas desiste por
prudência.
Ainda bem que há bom
senso,
Temperado de
esperança
De sair desse
calvário;
O otimista sempre
alcança
A benção da
liberdade,
A luz maior da
vontade
Filha da
perseverança.
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