POEMA - A BORBOLETA



Oh inseto encantador,
Do reino da natureza!
Revoa pelos jardins,
Exibindo sua beleza!
Eis a dona borboleta,
Na dança de uma opereta
Com muito garbo e destreza.

O encantar de suas asas
Principia pelas cores
E depois pela maneira
De revoar sobre as flores;
Quando encontra a mais bonita,
Ela vibra e mais se agita,
Para ilustrar seus valores.

De nome panapaná
Ou então, panapanã,
Sempre voa à luz do sol
Na influência da manhã;
Da família hesperioidea,
Ela impõe boas ideias
Na cabeça dos seus fãs.

Ela tem vários tamanhos,
Variando o colorido;
Aquela de cor azul,
O tipo mais preferido;
Todas elas fazem parte
De uma exposição de artes,
Onde tudo tem sentido.

No histórico do planeta,
Há milhões de anos atrás,
O seu ciclo de existência
Tem quatro fases normais:
Ovo, larva, pupa e imago;
Daí então a obra prima
Irromper bela e fugaz.

Ela pode ser medida
Pela tal felicidade,
Cheia de encanto, magia,
Sutileza e agilidade;
Quanto mais é perseguida,
Sempre escapa da investida,
Deixando alguém na vontade. 


Paulo Oliveira

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